Em setembro de 2007, Ali Kamel escreveu em O Globo um artigo detonando o livro Nova História Crítica. Com certa razão denunciava uma doutrinação ideológica de esquerda na obra didática voltada para alunos da 8a série (atual 9a).
Exemplares do Nova História Crítica foram comprados pelo MEC no PNLD e distribuídos às escolas públicas mediante solicitação dos professores. O ex-ministro da educação no governo FHC, Paulo Renato Souza disse: "Deveria ser montada uma comissão do MEC para uma olhada geral nos livros aprovados, porque tem muito professor que faz bobagem". Paulo Renato ainda entrou com representação na PGR para que o livro fosse retirado de circulação e disse ainda: "Quando nós, do PSDB, estávamos no governo, evitávamos vieses ideológicos na escolha dos livros didáticos. Essas diferenças devem ser respeitadas, mas, infelizmente, estamos vendo que a prática se perdeu com o tempo" e mais: "As conseqüências podem ser graves porque acabam sendo inculcadas idéias equivocadas sobre o mundo na mente das crianças e adolescentes".
Acontecia que o livro havia sido aprovado nos anos de 2000 e 2001 - com ressalvas. Durante a gestão do próprio Paulo Renato Souza à frente do MEC. Mas, ok, como ainda era comprado durante o governo Lula, trata-se de um erro compartilhado. O livro acabou sendo reprovado na nova avaliação e saiu da lista do MEC - mas continou a ser utilizado até a realização de novas compras.
Em 2009, na gestão Serra à frente do governo do estado de São Paulo, um livro produzido pela Fundação Vanzolini saiu com vários erros - em particular na parte de geografia: com um mapa da América do Sul com dois Paraguais e nenhum Equador. A secretária de educação caiu e, em seu lugar, Paulo Renato Souza assumiu. De lá para cá ocorreram mais alguns contratempos nos livros didáticos distribuídos aos estudantes da rede estadual: livros para a 3a série do fundamental com palavrão, textos com conotação sexual e frases de duplo sentido; ainda para a 3a série um outro livro com coletâneas de poesias com versos como "nunca ame ninguém. Estupre". Para a 6a série, um livro considerado erótico, mas que a secretaria de educação defende ser adequado aos alunos.
Erros acontecem, mesmo muitos erros. Mas Paulo Renato Souza paga agora pela língua.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Uai, Monte Carlos em Minas?
No Estadão de hoje: "Monte Carlos terá time na Superliga de vôlei". Diz a reportagem que se trata de uma cidade mineira. Sei que há Montes Claros, mas no sítio web do IBGE não consta nenhuma Monte Carlos - nem em MG nem em outros estados brasileiros.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Space quota exceeded 3
(Esta postagem deverá sofrer atualizações posteriores.)
Abaixo algumas afirmações e negativas (ainda) frequentes entre os opositores mais veementes das cotas raciais (para acesso ao ensino superior).
+ Cotas irão aumentar o preconceito contra os negros, acirrar os ânimos e a tensão social.
A) Vamos supor que aumentem. A culpa é dos preconceituosos, não das medidas. Seria o mesmo que dizer que não se deve instalar iluminação em um bairro porque os criminosos que ali atuam não irão gostar.
B) Cotas - e políticas de ações afirmativas - não visam a combater o preconceito. Visam apenas a equalizar as condições de acesso aos recursos sociais.
C) Não há nenhum indício sólido de que as cotas aumentem o preconceito contra os negros. Ao contrário, o instituto Datafolha apurou em duas oportunidades o apoio da população às cotas para negros nas universidades. Em julho de 2007, 65% dos entrevistados declararam ser favoráveis às cotas para negros (e 87% para as pessoas de baixa renda); em novembro de 2008, 62% declararam concordar que "as cotas para negros nas universidades são fundamentais para ampliar o acesso de toda a população à educação". Em outubro de 2003, a Fundação Perseu Abramo fez uma pesquisa sobre cotas e 59% dos entrevistados concordavam (total ou parcialmente) com a reserva de vagas para negros no estudo e no trabalho (em 1995, 48% concordavam total ou parcialmente). Em janeiro de 2013, 62% dos brasileiros eram a favor de cotas em IES públicas para negros, pobres e alunos de escolas públicas (64% eram favoráveis a cotas que só considerassem a raça autodeclarada).
C1)** Há estudos que indicam uma *diminuição* do preconceito com a exposição à diversidade étnico-racial-cultural (hipótese do contato). Para uma revisão: Paluck & Green 2009.
+ Cotas diminuem a qualidade do ensino.
A) Pesquisas indicam que, de modo geral, os cotistas apresentam um desempenho acadêmico igual ou superior aos não-cotistas.
Na UFBA, em 11 dos 18 cursos mais concorridos, os cotistas tiveram desempenho igual ou superior aos não-cotistas.
Na UFPR, os cotistas raciais tiveram, na média, um desempenho pior nos dois primeiros anos de avaliação: índice de rendimento acadêmico dos cotistas raciais - 53% -, de não-cotistas: 62%. Por outro lado, o abandono de curso foi menor: 4% dos cotistas raciais contra 11,2% dos não-cotistas.
Na UnB, em 27 cursos os cotistas raciais tiveram um desempenho superior; em três, o mesmo desempenho e, em 31, um desempenho pior. Quanto à evasão[5], os cotistas apresentam uma taxa não superior ou inferior: 8% contra 10% de não-cotistas em um período de 1,5 ano para ingressos em 2004 (subindo para 15,7% contra 17,5% em 2,5 anos), para ingressos em 2005, em um período de 1,5 anos, as taxas foram: 9,7% contra 16,1%.
Na Uerj*, os cotistas tiveram um desempenho acadêmico praticamente igual (ligeiramente superior) aos não-cotistas: 6,74 contra 6,71 de nota média.
Na UFABC*****, os cotistas, em geral, tiveram um desempenho médio similar (ligeiramente inferior) aos não cotistas: 1,99 de coeficiente de rendimento acadêmico contra 2,11. Os cotistas raciais tiveram um desempenho menor: -35,4% (pretos cotistas), -17,6% (pardos cotistas), -17,2% (pretos não-cotistas), +14,0% (brancos não cotistas), +10,2% (amarelos não-cotistas).
Na UFRGS****, os cotistas raciais (advindos das escolas públicas) que entraram em 2008 tiveram um desempenho pior (maior tempo de integralização do curso) e maior taxa de evasão do que os não cotistas de escolas públicas e não cotistas que não se declararam negros. (Não encontrei os valores.)
Na Unifesp6, cotistas tiveram desempenho médio 1,26% inferior aos não-cotistas; em cursos do câmpus de São Paulo-SP o desempenho médio foi 6,65% inferior; nos do câmpus de Santos-SP, o desempenho foi 8,71% superior.
No Enade 20086, cotistas (e beneficiários de bônus) tiveram um desempenho médio 9,3% inferior aos não-cotistas. 10% inferior no caso das estaduais paulistas.
Na Unicamp***, que usa o sistema de bonificação em lugar de cotas, os contemplados por critérios sociais (escolas públicas) não tiveram diferenças de desempenho; os bonificados por critérios raciais obtiveram um desempenho pior: 16% de reprovação contra 10% geral e 28% de abandono contra 24% geral.
(Esta argumentação era mais frequente antes da implementação mais ampla das cotas e do surgimento desses estudos. Atualmente é menos sacada, mostrando como dados claros podem ajudar no debate.)
+ Os cotistas não conseguirão emprego por serem considerados inferiores.
Não há distinção na diplomação a respeito de se se trata ou não de aluno cotista. Mas poderia haver uma desconfiança geral - mais facilmente voltada contra os negros -, é preciso estudos para se verificar isso e alguns começam a ser feitos com os cotistas formados.
Na UFRGS7, os egressos cotistas sociais e raciais do curso de Ciências Jurídicas e Sociais estão no mercado dentro de sua área de formação, e relatam não sofrer preconceito.
De todo modo, se houver discriminação contra cotistas/beneficiários de programas de ações afirmativas, o problema tem origem no mercado, não nas ações afirmativas. Eventuais soluções deverão ser encontradas para se impedir essa discriminação e não simplesmente acabar com as políticas de ações afirmativas.
+ Devemos utilizar cotas sociais no lugar das raciais, já que os negros estão mesmo em maior número entre os mais pobres.
Números do Inclusp7 mostram que, entre os beneficiados do programa de inclusão de alunos de escolas públicas na USP, ocorre uma desproporção ainda maior entre brancos e negros do que entre os aprovados na Fuvest que não são beneficiados pelo programa.
O uso exclusivo de cotas sociais pode, assim, agravar ainda mais a exclusão dos negros.
*Upideite(04/fev/2011): adido a esta data.
**Upideite(05/fev/2011): adido a esta data.
***Upideite(30/abr/2012): adido a esta data.
****Upideite(01/ago/2012): adido a esta data.
*****Upideite(13/ago/2012): adido a esta data.
5Updeite(09/abr/2013): adido a esta data.
6Upideite(19/mai/2013): adido a esta data.
7Upideite(23/set/2016): adido a esta data.
Abaixo algumas afirmações e negativas (ainda) frequentes entre os opositores mais veementes das cotas raciais (para acesso ao ensino superior).
+ Cotas irão aumentar o preconceito contra os negros, acirrar os ânimos e a tensão social.
A) Vamos supor que aumentem. A culpa é dos preconceituosos, não das medidas. Seria o mesmo que dizer que não se deve instalar iluminação em um bairro porque os criminosos que ali atuam não irão gostar.
B) Cotas - e políticas de ações afirmativas - não visam a combater o preconceito. Visam apenas a equalizar as condições de acesso aos recursos sociais.
C) Não há nenhum indício sólido de que as cotas aumentem o preconceito contra os negros. Ao contrário, o instituto Datafolha apurou em duas oportunidades o apoio da população às cotas para negros nas universidades. Em julho de 2007, 65% dos entrevistados declararam ser favoráveis às cotas para negros (e 87% para as pessoas de baixa renda); em novembro de 2008, 62% declararam concordar que "as cotas para negros nas universidades são fundamentais para ampliar o acesso de toda a população à educação". Em outubro de 2003, a Fundação Perseu Abramo fez uma pesquisa sobre cotas e 59% dos entrevistados concordavam (total ou parcialmente) com a reserva de vagas para negros no estudo e no trabalho (em 1995, 48% concordavam total ou parcialmente). Em janeiro de 2013, 62% dos brasileiros eram a favor de cotas em IES públicas para negros, pobres e alunos de escolas públicas (64% eram favoráveis a cotas que só considerassem a raça autodeclarada).
C1)** Há estudos que indicam uma *diminuição* do preconceito com a exposição à diversidade étnico-racial-cultural (hipótese do contato). Para uma revisão: Paluck & Green 2009.
+ Cotas diminuem a qualidade do ensino.
A) Pesquisas indicam que, de modo geral, os cotistas apresentam um desempenho acadêmico igual ou superior aos não-cotistas.
Na UFBA, em 11 dos 18 cursos mais concorridos, os cotistas tiveram desempenho igual ou superior aos não-cotistas.
Na UFPR, os cotistas raciais tiveram, na média, um desempenho pior nos dois primeiros anos de avaliação: índice de rendimento acadêmico dos cotistas raciais - 53% -, de não-cotistas: 62%. Por outro lado, o abandono de curso foi menor: 4% dos cotistas raciais contra 11,2% dos não-cotistas.
Na UnB, em 27 cursos os cotistas raciais tiveram um desempenho superior; em três, o mesmo desempenho e, em 31, um desempenho pior. Quanto à evasão[5], os cotistas apresentam uma taxa não superior ou inferior: 8% contra 10% de não-cotistas em um período de 1,5 ano para ingressos em 2004 (subindo para 15,7% contra 17,5% em 2,5 anos), para ingressos em 2005, em um período de 1,5 anos, as taxas foram: 9,7% contra 16,1%.
Na Uerj*, os cotistas tiveram um desempenho acadêmico praticamente igual (ligeiramente superior) aos não-cotistas: 6,74 contra 6,71 de nota média.
Na UFABC*****, os cotistas, em geral, tiveram um desempenho médio similar (ligeiramente inferior) aos não cotistas: 1,99 de coeficiente de rendimento acadêmico contra 2,11. Os cotistas raciais tiveram um desempenho menor: -35,4% (pretos cotistas), -17,6% (pardos cotistas), -17,2% (pretos não-cotistas), +14,0% (brancos não cotistas), +10,2% (amarelos não-cotistas).
Na UFRGS****, os cotistas raciais (advindos das escolas públicas) que entraram em 2008 tiveram um desempenho pior (maior tempo de integralização do curso) e maior taxa de evasão do que os não cotistas de escolas públicas e não cotistas que não se declararam negros. (Não encontrei os valores.)
Na Unifesp6, cotistas tiveram desempenho médio 1,26% inferior aos não-cotistas; em cursos do câmpus de São Paulo-SP o desempenho médio foi 6,65% inferior; nos do câmpus de Santos-SP, o desempenho foi 8,71% superior.
No Enade 20086, cotistas (e beneficiários de bônus) tiveram um desempenho médio 9,3% inferior aos não-cotistas. 10% inferior no caso das estaduais paulistas.
Na Unicamp***, que usa o sistema de bonificação em lugar de cotas, os contemplados por critérios sociais (escolas públicas) não tiveram diferenças de desempenho; os bonificados por critérios raciais obtiveram um desempenho pior: 16% de reprovação contra 10% geral e 28% de abandono contra 24% geral.
(Esta argumentação era mais frequente antes da implementação mais ampla das cotas e do surgimento desses estudos. Atualmente é menos sacada, mostrando como dados claros podem ajudar no debate.)
+ Os cotistas não conseguirão emprego por serem considerados inferiores.
Não há distinção na diplomação a respeito de se se trata ou não de aluno cotista. Mas poderia haver uma desconfiança geral - mais facilmente voltada contra os negros -, é preciso estudos para se verificar isso e alguns começam a ser feitos com os cotistas formados.
Na UFRGS7, os egressos cotistas sociais e raciais do curso de Ciências Jurídicas e Sociais estão no mercado dentro de sua área de formação, e relatam não sofrer preconceito.
De todo modo, se houver discriminação contra cotistas/beneficiários de programas de ações afirmativas, o problema tem origem no mercado, não nas ações afirmativas. Eventuais soluções deverão ser encontradas para se impedir essa discriminação e não simplesmente acabar com as políticas de ações afirmativas.
+ Devemos utilizar cotas sociais no lugar das raciais, já que os negros estão mesmo em maior número entre os mais pobres.
Números do Inclusp7 mostram que, entre os beneficiados do programa de inclusão de alunos de escolas públicas na USP, ocorre uma desproporção ainda maior entre brancos e negros do que entre os aprovados na Fuvest que não são beneficiados pelo programa.
O uso exclusivo de cotas sociais pode, assim, agravar ainda mais a exclusão dos negros.
*Upideite(04/fev/2011): adido a esta data.
**Upideite(05/fev/2011): adido a esta data.
***Upideite(30/abr/2012): adido a esta data.
****Upideite(01/ago/2012): adido a esta data.
*****Upideite(13/ago/2012): adido a esta data.
5Updeite(09/abr/2013): adido a esta data.
6Upideite(19/mai/2013): adido a esta data.
7Upideite(23/set/2016): adido a esta data.
Space quota exceeded 2
Uma analogia visual do que significam as medidas de ações afirmativas:
Ações afirmativas procuram minimizar as diferenças de condições entre os membros de diferentes grupos sociais no acesso a bens e serviços sociais. No desenho acima a analogia é com uma barreira a ser superada. O indivíduo verde na primeira coluna está em clara desvantagem em relação ao indivíduo vermelho: ele tem que partir de um ponto mais baixo para superar a barreira. Portanto não é válida a argumentação de que a barreira é a mesma e depende apenas dos esforços individuais para superá-la.
Se damos uma escada para ambos (segunda coluna), o indivíduo verde fica em melhor situação do que na primeira coluna, mas o indivíduo vermelho também é beneficiado e a diferença entre ambos continua - o vermelho tem mais facilidades para superar a barreira. Se a idéia é equalizar as condições, não faz sentido fornecer a mesma vantagem para ambos. A escada aqui representa uma solução provisória.
Se cimentamos o fosso em que o verde se encontra (coluna três), as diferenças iniciais são removidas e temos uma solução permanente para a desigualdade entre os grupos.
Mas não adianta fazer uma plataforma de cimento para o vermelho (coluna quatro) para dizer que se está trabalhando sem discriminação.
No desenho acima temos basicamente o mesmo raciocínio do primeiro desenho. Aqui o desnível cinza representa a discriminação econômica, o desnível verde representa a discriminação racial.
Ações afirmativas procuram minimizar as diferenças de condições entre os membros de diferentes grupos sociais no acesso a bens e serviços sociais. No desenho acima a analogia é com uma barreira a ser superada. O indivíduo verde na primeira coluna está em clara desvantagem em relação ao indivíduo vermelho: ele tem que partir de um ponto mais baixo para superar a barreira. Portanto não é válida a argumentação de que a barreira é a mesma e depende apenas dos esforços individuais para superá-la.
Se damos uma escada para ambos (segunda coluna), o indivíduo verde fica em melhor situação do que na primeira coluna, mas o indivíduo vermelho também é beneficiado e a diferença entre ambos continua - o vermelho tem mais facilidades para superar a barreira. Se a idéia é equalizar as condições, não faz sentido fornecer a mesma vantagem para ambos. A escada aqui representa uma solução provisória.
Se cimentamos o fosso em que o verde se encontra (coluna três), as diferenças iniciais são removidas e temos uma solução permanente para a desigualdade entre os grupos.
Mas não adianta fazer uma plataforma de cimento para o vermelho (coluna quatro) para dizer que se está trabalhando sem discriminação.
No desenho acima temos basicamente o mesmo raciocínio do primeiro desenho. Aqui o desnível cinza representa a discriminação econômica, o desnível verde representa a discriminação racial.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Dunga, tô de olho!
Kel, infelizmente, não é da Fiel.
Mas é seleção! Kel para Musa do Campeonato Brasileiro.
Mas é seleção! Kel para Musa do Campeonato Brasileiro.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
3 em 1
No sítio web do G1 (07/mai/2009 01h45 GMT -03h00):
A notícia a que se refere é: "Ataque de aranhas preocupa australianos", mas o texto alternativo associado à imagem é da notícia: "Colecionador tira raio-x de videogames clássicos como Atari e GameCube" e o link é para: "Berlusconi pede para apalpar voluntária".
Minha mente perversa já pensou em: "Raio-X do novo game de Berlusconi apalpando aranhas [de] voluntárias". (Cafajeste como o presidente atual da Velha Bota.)
Sobre o artigo das aranhas, comento no Gene Repórter.
A notícia a que se refere é: "Ataque de aranhas preocupa australianos", mas o texto alternativo associado à imagem é da notícia: "Colecionador tira raio-x de videogames clássicos como Atari e GameCube" e o link é para: "Berlusconi pede para apalpar voluntária".
Minha mente perversa já pensou em: "Raio-X do novo game de Berlusconi apalpando aranhas [de] voluntárias". (Cafajeste como o presidente atual da Velha Bota.)
Sobre o artigo das aranhas, comento no Gene Repórter.
R+10
Capa do Jornal Placar de 27/nov/2008.
No jogo de hoje, 06/mai/2009, no Pacaembu.
Placar: Corinthians 7 x 0 Placar. O jogo: Timão 2 x 0 Atlético-PR.
Upideite (10/mai/2009): A Placar removeu de seu site todo o material referente ao episódio.
No jogo de hoje, 06/mai/2009, no Pacaembu.
Placar: Corinthians 7 x 0 Placar. O jogo: Timão 2 x 0 Atlético-PR.
Upideite (10/mai/2009): A Placar removeu de seu site todo o material referente ao episódio.
domingo, 3 de maio de 2009
Como a Telefônica atende seus clientes
Minha tentativa de cancelar o Speedy. Se tiver um tempo, assista ao vídeo antes de ler o resto da postagem - não que seja uma grande surpresa.
-----------
Pois é, levaram 10 minutos e 7 segundos para me atender (9 minutos e 7 segundos além do tempo regulamentar - em um acréscimento não autorizado pelo juiz) e... desligaram!
E isso não ocorreu apenas dessa vez - essa foi a oportunidade que tive para gravar e documentar o desrespeito da empresa ao consumidor e à legislação vigente (o som foi editado apenas para amplificar o trechos em que a voz gravada diz "No momento todos os nossos atendentes estão ocupados. Por favor, aguarde" - num total de 10 vezes em que a frase foi proferida durante o período em que me deixaram tomando chá de cadeira - e para ocultar alguns dígitos do número de telefone, fora isso nada mais foi acrescentado ou suprimido da gravação original). Anteriormente também fiquei vários minutos em espera só para que a linha caísse.
Em outra oportunidade a atendentemente pediu várias informações - queria até que eu passasse o telefone de alguém para que oferessessem o serviço que eu queria cancelar -, deixou-me esperando até que... a linha caiu! E o pior, descobri depois que o pedido não havia sido nem mesmo registrado! Liguei várias vezes para confirmar. Logo após essa primeira tentativa - também tomei chá de cadeira e a ligação (depois que falei para a atendente que queria confirmar o cancelamento da assinatura) misteriosamente ficou cheia de chiados e não dava para ouvir o que diziam, repassei novamente as várias informações que me haviam pedido da primeira vez, deixaram-me de espera e... a ligação caiu! (Descobri depois que pelo menos nessa ligação anotaram que eu queria cancelar.) Esses dois casos ocorreram no dia 9 de abril.
No dia 30 abril tive a tentativa registrada acima. Depois que caiu, liguei novamente. Fiquei, mais uma vez pendurado vários minutos, até que me atenderam. Foi finalmente que consegui que uma boa alma me confirmasse o cancelamento (e descobri que o primeiro pedido não havia sido registrado).
É muita SACanagem...
Upideite (09/mai/2009): o sítio web do Procon-SP é confuso. Procuro pelo email e não encontro. Clicando em "Atendimento eletrônico" no menu lateral, é enviado para a página correspondente (informa-se que o horário de funcionamento é das 10h às 16h de dias úteis e tem um link para "outras formas de atendimento"). Clicando nesse link aparecem as opções: "atendimento pessoal", "carta/fax", "correio", "eletrônico" - mais abaixo tem um texto que entre outras opções está "E-mail". Clicando aí, vamos para a página "Formas de Atendimento Eletrônico", que tem as opções de "Perguntas Frequentes" e "LINK DE ACESSO". De "LINK DE ACESSO" retornamos ao menu "Atendimento eletrônico"... Nenhum email ou formulário online.
Pois é, levaram 10 minutos e 7 segundos para me atender (9 minutos e 7 segundos além do tempo regulamentar - em um acréscimento não autorizado pelo juiz) e... desligaram!
E isso não ocorreu apenas dessa vez - essa foi a oportunidade que tive para gravar e documentar o desrespeito da empresa ao consumidor e à legislação vigente (o som foi editado apenas para amplificar o trechos em que a voz gravada diz "No momento todos os nossos atendentes estão ocupados. Por favor, aguarde" - num total de 10 vezes em que a frase foi proferida durante o período em que me deixaram tomando chá de cadeira - e para ocultar alguns dígitos do número de telefone, fora isso nada mais foi acrescentado ou suprimido da gravação original). Anteriormente também fiquei vários minutos em espera só para que a linha caísse.
Em outra oportunidade a atendentemente pediu várias informações - queria até que eu passasse o telefone de alguém para que oferessessem o serviço que eu queria cancelar -, deixou-me esperando até que... a linha caiu! E o pior, descobri depois que o pedido não havia sido nem mesmo registrado! Liguei várias vezes para confirmar. Logo após essa primeira tentativa - também tomei chá de cadeira e a ligação (depois que falei para a atendente que queria confirmar o cancelamento da assinatura) misteriosamente ficou cheia de chiados e não dava para ouvir o que diziam, repassei novamente as várias informações que me haviam pedido da primeira vez, deixaram-me de espera e... a ligação caiu! (Descobri depois que pelo menos nessa ligação anotaram que eu queria cancelar.) Esses dois casos ocorreram no dia 9 de abril.
No dia 30 abril tive a tentativa registrada acima. Depois que caiu, liguei novamente. Fiquei, mais uma vez pendurado vários minutos, até que me atenderam. Foi finalmente que consegui que uma boa alma me confirmasse o cancelamento (e descobri que o primeiro pedido não havia sido registrado).
É muita SACanagem...
Upideite (09/mai/2009): o sítio web do Procon-SP é confuso. Procuro pelo email e não encontro. Clicando em "Atendimento eletrônico" no menu lateral, é enviado para a página correspondente (informa-se que o horário de funcionamento é das 10h às 16h de dias úteis e tem um link para "outras formas de atendimento"). Clicando nesse link aparecem as opções: "atendimento pessoal", "carta/fax", "correio", "eletrônico" - mais abaixo tem um texto que entre outras opções está "E-mail". Clicando aí, vamos para a página "Formas de Atendimento Eletrônico", que tem as opções de "Perguntas Frequentes" e "LINK DE ACESSO". De "LINK DE ACESSO" retornamos ao menu "Atendimento eletrônico"... Nenhum email ou formulário online.