Os artistas fizeram lobby para a aprovação no Senado de lei que modifica a venda de meia-entrada para estudantes. O projeto de lei (n. 188/2007) de autoria do Senador Eduardo Azeredo (PSDB) estabelece o limite para a concessão de meias-entradas em 40%.
Segundo o argumento dos artistas, a meia-entrada acaba encarecendo os ingressos, diminuindo a participação do público e a remuneração dos artistas. Dizem que, com as cotas, o preço dos ingressos irão diminuir em 30 a 40%.
Duvido muito que haja diminuição no preço dos ingressos dos espetáculos. Mas acho a demanda justa.
Eu, porém, vou além. Defendo o fim completo da meia-entrada para estudantes. E, em mais um passo, defendo que filmes, espetáculos e quetais produzidos com verbas oriundas de leis de incentivo à cultura com renúncia fiscal, tenham descontos *universais* no preço dos ingressos ou dos exemplares proporcionais ao montante representado por tais verbas: por exemplo, se um filme foi 100% financiado através da Lei Rouanet, os ingressos desses filmes devem ter um desconto de 80% valendo para *todo mundo*. (Afinal, a renúncia fiscal encarece o imposto de todo mundo, como disse muito apropriadamente o ator Wagner Moura sobre a influência das meias-entradas no preço final: é matemática pura...)
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