quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tudo por 1,99

Será que a Danuza Leão leu este estudo do IBGE?

"IBGE divulga Indicadores Demográficos e de Saúde

No Sul e Centro-Oeste, o início da transição da fecundidade ocorre a partir do início da década de 70, enquanto no Norte e Nordeste, apenas no início da década de 80. O declínio manteve-se nas décadas seguintes, chegando à estimativa de 1,99 filho em 2006 - um declínio vertiginoso em 30 anos em relação a países desenvolvidos, que demoraram mais de um século para atingir patamares similares."

Se não no IBGE, ao menos na Folha Online?

Palavras da Danuza Leão na Folha de São Paulo em 19/jul/2009: "Está mais do que na hora de lei limitar a dois o número de filhos, e quem ultrapassar não ter mais Bolsa Família".

1,99 filho por mulher, estamos *abaixo* da taxa de reposição de casais. Daqui a pouco o Bolsa Família deverá, não punir quem tenha mais filhos, e sim *premiá-lo* - como já fizeram no Japão e a Espanha:

Contra crise, Espanha adota o 'cheque-bebê'

Queda no número de crianças preocupa Japão
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Ok, vou ser preconceituoso, mas tá mais do que na hora dos membros das zelites abrirem o bico só para falar de música, moda, etiqueta, alta gastronomia... e quem sair disso não ter mais Bolsa Louis Vuitton ou Hermès. Deixem as políticas sociais para os especialistas. Vai um cabernet sauvignon, aí?

2 comentários:

  1. Elite? Não temos elite. Nós só temos ricos.

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  2. Aê, Alê, valeu a visita.

    Puisé, daí "zelite". Elite realmente é outra coisa. Mas talvez tenhamos uma elite, ainda que meio que da classemédia com contribuições de elementos de classes socioeconômicas mais baixas.

    []s,

    Roberto Takata

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