sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Menas, Barbara, menas

Barbara Gancia,

No geral gosto do que você escreve. Tenho discordâncias, mas até aí aquela história do verde com todos gostando do amarelo (não entendo muito bem essa frase, porém sei que o sentido geral é da valorização da diversidade de pontos de vista).

Em relação a sua defesa de Casoy (aqui). Bem, de um lado é muita fineza de sua parte defender um colega e uma pessoa que você aprecia. No entanto, não douremos a pílula, né?

O próprio Casoy reconheceu que falou uma grande bobagem. E falou mesmo, uma *enorme* bobagem. Com hombridade se desculpou. De modo tímido, mas se desculpou. A bobagem que ele disse não é isso de que "ele não aprovou a escolha dos personagens usados em uma matéria de Boas Festas". Foi bem mais do que isso. Não irei reproduzir aqui as terríveis palavras ditas. No entanto ele *humilhou* os varredores de rua. Da fala de Casoy se depreende perfeitamente que, na visão dele, quem ganha pouco não tem direito de ser feliz ou de desejar felicidade a outros. Subtexto: têm que se colocar no devido lugar.

Certamente há os que aproveitaram para destilar mais maldades sobre Casoy. A referência à ascendência judaica é algo criminoso certamente - preconceito religioso tipificado como crime.

Criticar as reações exageradas, ok. Porém para tanto não é preciso minimizar a asneira de Casoy. Ele merece, sim, um amplo puxão de orelhas.

2 comentários:

  1. Do alto de minha vassoura, eu desejo mais luz na mente deste senhor Casoy.

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  2. Sinceramente, fiquei honrada com o desejo de Boas Festas dos garis, pois eles, a despeito de ganhos financeiros, são os mais felizes. Por simples que são.

    Parece que dinheiro, poder e conhecimento só tende a tornar as pessoas arrogantes - e infelizes, sem sabê-lo. E a se agregarem num "esprit de corps", já que se consideram iguais...

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