A Folha em editorial chamou a ditadura militar no Brasil de "ditabranda" e teve que se desculpar.
Em comemorações de seus 90 anos, a Folha achou por bem mexer em alguns esqueletos de seu armário - como o apoio a essa ditadura ("4 - O Papel na Ditadura"). É um exercício salutar de autocrítica. Embora Rodrigo Vianna considere algo insuficiente - bem, até concordo, como foi colocado em meio a uma tentativa de narrativa objetiva, eliminaram-se juízos, não há uma linha que diga algo como: "em uma ação vergonhosa nós apoiamos a ditadura".
Mas com episódios recentes como a própria "ditabranda" e a tal ficha da Dilma (pela qual o jornal não se desculpou - uma falsificação grosseira que o jornal sustenta como não sendo possível de ser demonstrada falsa...) é mesmo de se pôr as barbas de molho e saber o quanto de mea culpa é essa admissão.
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