Poupá-los ei de um link para o texto do colunista da Veja. Remeto-os à crítica de Tony Goes às asneiras de Rodrigo Constantino.
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Os primeiros beijos, héteros mesmo, foram motivos de indignação por parte da população. Ninguém tampouco é obrigado a achar linda a exibição pública de carinho entre duas pessoas - ainda que de sexos opostos. Pelo argumento do RC isso também seria um tipo de imposição de "preferência" dos "tolerantes" aos intolerantes.
Uma parte significativa dos evangélicos fica ressabiada com a exibição de rituais da cultura de matriz africana. Também seria uma imposição da "preferência" dos "tolerantes" aos intolerantes.
Negros, então, só podem aparecer em posições subalternas e papéis secundários- nada de um Milton Gonçalves no papel de Coronel Caetano, de Morgan Freeman como, vejam só, Deus; de Camila Pitanga, Taís Araújo como protagonistas. Senão vai ofender os intolerantes.
Lá se vai o tempo em que divórcio, mãe solteira, mulher chefe de família também horrorizavam o povo ao passarem em novelas e seriados televisivos. Mocinha casar sem ser virgem? Virgem Maria! Pior: terminar com o mocinho sem casar? E com filhos? Diabo em cruz!
Por isso são conservadores. Querem conservar um mundo naftalínico, pré-histórico, onde mandavam e desmandavam e a ralé... bem a ralé sabia muito bem o seu lugar. E não era em aviões, em shoppings, nas universidades nem mesmo nas ruas.
Eu fico ressabiado com a exposição de ideias do tipo do RC. Cadê o meu direito de ser intolerante com os intolerantes?
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