A ATEA continua sua saga (acho que podemos chamar disso) para tentar emplacar a campanha do "Ônibus ateu". Desta vez as empresas de ônibus estão criando resistências.
O argumento delas é de que as mensagens são ofensivas à religião e crença - violando legislação local e nacional sobre publicidade.
Pelo menos para algumas peças, eu concordo: as mensagens são ofensivas, sim, à religião.
Vincular crença em deus a Hitler e ao terrorismo não é o melhor exemplo de relações públicas.
Com razão, representaram no MP contra o apresentador Datena por dizer que criminosos são ateus (e vice-versa), e vão usar o mesmo tipo de argumento sobre religião?
Continuo favorável à organização de grupos sociais na defesa de seus direitos. Continuo favorável a que ateus se organizem para combater o preconceito contra eles. Continuo favorável à campanhas do tipo "ônibus ateu". Apenas acho que deveriam escolher melhor as frases. Poderiam, por exemplo, só usar a imagem de Chaplin identificando-o como ateu - não precisa usar imagem de Hitler dizendo que ele acredita em deus.
Ou só a frase mote da campanha: "Diga não ao preconceito contra os ateus".
Eu gostava daquela dos ônibus ingleses:
ResponderExcluir"Deus provavelmente não existe. Pare de se preocupar e vá curitr sua vida."
Acho que a mensagem é boa, não agride, é parcimosiosa ("provavelmente") e tem apelo.
Tb acho.
ResponderExcluirUm ateu militante - não sei se é da Atea (não é da diretoria pelo menos) - disse q era hedonista(!)
[]s,
Roberto Takata