Se de um lado é chocante constatar que haja ainda gente como Bolsonaros e Felicianos da vida - e gente que defenda o que disseram -, o próprio fato dessas falas e pensamentos chocarem indica
Seria exemplar se a própria Câmara os denunciasse e os
Há também gente que, embora não deva compactuar com esse tipo de pensamento, defenda a liberdade de que tais disparates sejam ditas. Sorry. Que tais defensores sejam, quase que invariavalmente, brancos (e não sejam gueis assumidos) tornam as coisas suspeitas. Não de que pensem, no fundo, como tais boçais.
Mas um branco dizendo que os negros (e os gueis) não deveriam ligar pra isso é forçar a amizade. De onde Guterman tirou que ficar calado é a melhor estratégia? Essa foi a situação que imperou por séculos. As coisas só melhoraram quando se passou a *protestar* contra os ataques aos grupos minoritários. "Ah, eu não ligaria." Fácil dizer isso quando se está em uma situação em que jamais passaria por isso.
Haveremos de construir uma sociedade em que tais sandices não encontrariam nenhum refúgio em bolsões quer políticos, quer religiosos, quer de outra natureza. O trabalho é, porém, árduo.
Concordo em gênero, número, grau e qualquer outra categoria de que porventura eu tenha me esquecido. Bom saber que há gente que vai além do pessimismo estéril do "não tem jeito, mesmo" e do "nunca vai mudar".
ResponderExcluirSalve, Belisário,
ResponderExcluirValeu.
Por outro lado temos que ficar atentos, pois o que foi conquistado também pode ser perdido. E trabalhar pra continuarmos a progredir (e acelerar o passo que temos muito o que mudar ainda).
[]s,
Roberto Takata
Indignação, repúdio, boicote... sim.
ResponderExcluirCassação? Por falar besteira ou ofender os outros... aí entramos na questão da liberdade de opinião... qual é o mal menor?
André,
ResponderExcluirO mal menor claramente é cassar um deputado que ofende os homossexuais.
Oras, um deputado que defendesse o fechamento do Congresso possivelmente seria cassado sem nenhum trauma.
Liberdade de opinião não é absoluta. Nenhum direito o é.
[]s,
Roberto Takata