De todo modo, como não vi o teor reproduzido em nenhum outro lugar, trago-o aqui para conhecimento. A informação relevante é que parte da academia está manifestando sua insatisfação com a desinformação dos negacionistas, neste caso em particular, do Prof. Dr. Ricardo Felício.
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Prezad@s,
Preocupado
com o impacto causado pela entrevista do prof. Felício no programa
de Jô Soares, não apenas negando, mas fazendo chacota de
proeminentes cientistas que vêm nos alertando sobre o grave problema
da mudança climática, coloco a vossa disposição os currículos de
três importantes cientistas brasileiros que, por compreenderem a
gravidade do problema tem se dedicado seriamente ao seu estudo, e o
de dois professores que o negam.
Claro
que cada um pode ter a opinião que quiser, sugiro apenas que
verifiquem os resumos dos currículos abaixo e, se possível visitem
os currículos dos mesmos por extenso nos endereços eletrônicos
indicados, antes de formar uma opinião.
Quando
precisamos de um especialista, seja para resolver um problema na
nossa arcada dentária ou consertar nosso veículo, procuramos nos
aconselhar com pessoas que tenham um currículo adequado para nos
responder.
Temos
que ter muito cuidado para não nos deixarmos cair no conto de
charlatães. Sejam dentistas, mecânicos ou professores
universitários.
O
Painel Intergovernamental para a Mudança Climática, ao qual o prof.
Felicio se referiu de forma jocosa, no programa do Jô, é uma
instância que reúne milhares de cientistas do porte dos professores
Fearnside, Nobre e Marengo, sob os auspícios da Organização
Meteorológica Mundial (WMO) e do Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (UNEP) e que recebeu o Premio Nobel pelo seu esforço
em alertar a humanidade para este gravíssimo problema.
Asher
Kiperstok PhD,
Coordenador
do TECLIM/UFBA
Cientistas
Brasileiros que tem alertado para a gravidade do problema da mudança
climática.
Philip
Martin FearnsideBolsista
de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A
possui
graduação em Biologia - Colorado College (1969), mestrado em
Zoologia - University of Michigan - Ann Arbor (1974) e doutorado em
Ciências Biológicas - University of Michigan - Ann Arbor (1978).
Atualmente é pesquisador titular iii do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (INPA). Estuda problemas ambientais na
Amazônia brasileira desde 1974, inclusive morando dois anos na
rodovia Transamazônica antes de entrar nas quadras do INPA em 1978.
Realiza pesquisas ecológicas, incluindo a estimativa de capacidade
de suporte de agro-ecossistemas tropicais para populações humanas e
estudos sobre impactos e perspectivas de diferentes modos de
desenvolvimento na Amazônia e sobre as mudanças ambientais
decorrentes do desmatamento da região. Desde 1992 vem promovendo a
captação do valor dos serviços ambientais da floresta amazônica
como forma de desenvolvimento sustentável para as populações
rurais na região. Em 2004 foi vencedor do Prêmio da Fundação
Conrado Wessel na área de Ciência Aplicada ao Meio Ambiente. Em
2006 ele recebeu do Ministério do Meio Ambiente o Prêmio Chico
Mendes com 1o lugar na área de Ciência e Tecnologia, e no mesmo ano
foi identificado pelo Instituto de Informações Científicas
(Thomson-ISI) como sendo o segundo mais citado cientista no mundo na
área de aquecimento global
(http://esi-topics.com/gwarm2006/interviews/PhilipFearnside.html).
Seus trabalhos estão disponíveis através do site
http://philip.inpa.gov.br.(Texto
informado pelo autor)
Última
atualização do currículo em 07/04/2012 Endereço
para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3176139653120353
Carlos
Afonso NobreBolsista
de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A
Possui
graduação em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (Dezembro de 1974) e doutorado em Meteorologia pelo
Massachusetts Institute of Technology (Janeiro de 1983). Iniciou sua
carreira profissional no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(INPA), em 1975. É pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais desde 1983. Exerce desde fevereiro de 2011 a função de
Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento
do Ministério de Ciência e Tecnologia-MCT. Exerceu funções de
gestão no INPE: chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre
(CCST-INPE) de 2008 a 2011 e coordenador geral do Centro de Previsão
de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC-INPE) de 1991 a 2003. E também
coordenação de experimentos científicos, entre outros: coordenador
científico do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na
Amazônia (LBA) durante o período de 1996 a 2002 e coordenador
brasileiro do Anglo-Brazilian Climate Observations Study (ABRACOS) de
1990 a 1996. Foi representante da área Multidisciplinar da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(2005-2007). Exerceu a presidência do International Advisory Group
do Programa de Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PP-G7)
(2006-2008). Atualmente é o presidente do Comitê Científico do
International Geosphere-Biosphere Programme (IGBP). Preside os
Conselhos Diretores da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças
Climáticas (Rede CLIMA) e do Painel Brasileiro de Mudanças
Cllimáticas. Foi coordenador do Programa FAPESP de Pesquisa em
Mudanças Climáticas Globais (2008-2011). Representa o Brasil no
International Institute for Applied System Analysis. e é membro do
International Scientific Advisory Panel do Climate Change Adaptation
Program, da Holanda. Tem experiência na área de Geociências, com
ênfase em Meteorologia, Climatolgia e Modelagem Climática, atuando
principalmente nos seguintes temas: ciências atmosféricas, clima,
meteorologia, Amazônia e modelagem climática, interação
biosfera-atmosfera, mudanças climáticas e desastres naturais.
Ministra as disciplinas Interação Biosfera-Atmosfera e Introdução
à Ciência do Sistema Terrestre, em Programas de PG do INPE.Formulou
há 20 anos a hipótese da "savanização" da Amazônia em
resposta a desmatamentos e vem estudando como o aquecimento global
pode influenciar a floresta tropical. Já orientou 26 alunos de
mestrado e doutorado. Foi um dos autores do Quarto Relatório de
Avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC) que, em 2007, foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz,
juntamente com Al Gore. Recebeu, em 2007, o Prêmio da Fundação
Conrado Wessel, na área de Meio Ambiente. Em 2009, recebeu a Von
Humboldt Medal da European Geophysical Union. Em 2010, receberá a
condecoração da Classe Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito
Científico da Presidência da República. Sua produção científica
foi citada mais de 4 mil vezes (dezembro de 2010) no ISI (índice h =
28) e mais de 5 mil vezes no Google Scholar.(Texto
informado pelo autor)
Última
atualização do currículo em 01/09/2011 Endereço
para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/1608252203113404
Jose
Antonio Marengo OrsiniBolsista
de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A
Pesquisador
1-A do CNPq. Jose A. Marengo possui graduação em Fisica y
Meteorologia - Universidad Nacional Agraria (1981), mestrado em
Ingenieria de Recursos de Agua y Tierra - Universidad Nacional
Agraria (1987) em Lima, Peru e doutorado em Meteorologia - University
of Wisconsin - Madison (1991) em EUA. Fez pos doutorado na NASA-GISS
e Columbia University em Nova York e na Florida State University na
Florida, EUA em modelagem climática. Foi coordenador cientifico da
previsão climatica do CPTEC INPE. Atualmente é pesquisador titular
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. É professor na pos
graduação do INPE. È membro de vários painéis internacionais:
IPCC, VAMOS-CLIVAR, GWSP, e é membro de grupos de trabalho no Brasil
e no exterior sobre mudanças de clima. e mudanças globais . É
consultor na área de estudos ambientais e de agencias de
financiamento e parecerista de diversas revistas científicas e de
agencias financiadoras nacionais e internacionais. É autor de
artigos, capítulos de livros, livros, relatórios técnicos e
trabalhos de congressos. Pelo INPE, participa atualmente de vários
projetos de pesquisa, com instituições brasileiras, inglesas,
francesas e americanas, e têm intensificado atividades de docência
e orientação de pesquisa, além de ser membro ativo em vários
conselhos participativos de clima e hidrologia, mudanças climáticas
e globais. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em
Meteorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Amazônia,
clima, mudança de clima, e modelagem de clima. È coordenador de
projetos de pesquisa nacionais e internacionais, e tem ocupado cargos
administrativos no INPE, é membro do Comite CIentifico do Painel
Brasileiro de Mudancas Climaticas, CLA y RE dos Relatorios do IPCC
GT1 e 2, e atualmente é o Coodenador Geral do Centro de Ciencia do
Sistema Terrestre CCST, e desde 2012 é Membro Titular da Academia
Braslieira de Ciencias.(Texto
informado pelo autor)
Última
atualização do currículo em 10/04/2012 Endereço
para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5719239270509869
Cientistas
brasileiros que tem feito chacota sobre o problema da mudança
climática
Ricardo
Augusto Felicio
Graduado
em Ciências Atmosféricas - Meteorologia pela Universidade de São
Paulo (1998), mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (2003) e doutorado em Geografia (Geografia
Física) pela Universidade de São Paulo (2007). Atualmente é Prof.
Dr. da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de
Geociências, com ênfase em Geografia e Meteorologia, atuando
principalmente nos seguintes temas: Climatologia Geográfica,
Antártida, Meteorologia e ciclones extratropicais que atuam no
Brasil e no cinturão polar. Realiza pesquisas sérias e críticas
sobre a variabilidade climática e seus desdobramentos,
desmistificando as "mudanças climáticas antropogênicas"
e sua ideologia embutida.(Texto
informado pelo autor)
Última
atualização do currículo em 21/06/2011 Endereço
para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3573585906523607
Luiz
Carlos Baldicero Molion
Possui
graduação em Fisica pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em
Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado
em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK
(1982) e é fellow do Wissenschftskolleg zu Berlin, Alemanha (1990).
É Pesquisador Senior aposentado do INPE/MCT e atualmente Professor
Associado da Universidade Federal de Alagoas, professor visitante da
Western Michigan University, professor de pós graduação da
Universidade de Évora, Portugal. Tem experiência na área de
Geociências, com ênfase em Dinamica de Clima, atuando
principalmente em variabilidade e mudanças climáticas, Nordeste do
Brasil e Amazonia, e nas áreas correlatas energias renováveis,
desenvolvimento regional e dessalinização de água.É membro do
Grupo Gestor da Comissão de Climatologia, Organização
Meteorológica Mundial (MG/CCl/WMO).
(Texto informado pelo autor)
Última
atualização do currículo em 11/05/2011 Endereço
para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5110326514774369
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http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/carta-para-dilma-sobre-mudancas-climaticas
ResponderExcluirÉ, Nassif, vive dando trela presse pessoal...
ResponderExcluir[]s,
Roberto Takata
Você não acha que tem que dar espaço para os dois lados? Eu gostaria de ter mais detalhes (elaborados de uma forma que um leigo em climatologia pudesse entender) sobre essa questão. Até agora, para o público, a questão tem sido colocada na forma de carteirada. O tempo dirá quem está com a razão, pois os não aquecimentistas dizem que estmos entrando numa fase de resfriamento. Mas eu gostaria de não ter que esperar 20 anos.
ResponderExcluirAndré,
ResponderExcluirAcho que temos que ficar do lado dos fatos.
Não é porque há gente q acha q a ida do homem à Lua é uma farsa q temos q dar espaço pra essa gente e dar o mesmo crédito ao grupo q demonstra q o homem já esteve na Lua.
Se vc quiser entender quais as bases q indicam q há um aquecimento global e q a ação humana tem grande participação, fiz uma série de postagens mostrando os indícios:
http://genereporter.blogspot.com.br/2011/03/documento-gr-aquecimento-global.html
[]s
Roberto Takata
Este comentário foi removido pelo autor.
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