Bem, enviei um comentário ao sítio web criacionista, mas por algum motivo minha resposta não saiu completa. Infelizmente não guardei o texto exato (erro meu). Mas reconstituo mais ou menos a ideia geral da minha resposta abaixo.
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Sim, sei o que é um projeto ótimo......simples, um projeto ótimo é um que não tem como melhorar.Se você consegue pensar em um modo de melhorar um projeto, então ele não é ótimo. (O que não quer dizer que se você não consegue pensar em um jeito melhor o projeto seja, de fato, ótimo.)
"isso não significa que eles não foram projetados". De fato um projeto ruim não significa que não houve projeto. E não disse que não houve projeto. Disse apenas que um projeto ruim mostra que o projetista é ruim.
Clamar pela micro-evolução para explicar as imperfeições não vai ajudar. Apenas mostra que o projetista foi incompetente e seu projeto se estraga com o tempo.
"Será que Takata acredita que um sistema complexo como o potro não tenha sido o produto de um projeto inteligente somente porque talvez o designer não seja uma pessoa boa?"<=Não afirmei isso. É só caso de que um produto cuja finalidade de uso é mau revela um designer de má índole (ou de quem contratou o designer, caso este tenha sido forçado a isso).
"A inferência científica do design da vida não tem absolutamente nada a dizer acerca das qualidades morais do designer."<=Tem que ter muita boa vontade para se achar isso. Será que o instrumento de tortura mencionado não revela nada das qualidades morais de quem o projetou/encomendou? Imagine um julgamento em que o réu admita que projetou uma bomba para ser usada em uma escola infantil que causou dezenas de vítimas inocentes, o advogado de defesa diz: "não dá para dizer absolutamente nada sobre as qualidades morais do meu cliente a partir disso". Acho - espero - que não vai colar.
"está confundindo ciência com religião". Originalmente eu disse na resposta que saiu cortada lá que não, que estava apenas examinando as consequências de se admitir o designer. Mas, de fato, há uma mistura de ciência com religião - mas isso não sou eu quem fiz, a confusão da ciência com religião ocorre no exato instante em que se diz que os seres vivos foram projetados por um designer e que esse designer é deus. Se querem que seja científico que um designer projetou os seres vivos, então estão autorizando que se examine cientificamente o designer a partir do projeto. Se não querem que o designer seja objeto de escrutínio racional, não o botem no meio da conversa.
"Talvez o Designer justamente quisesse que o golfinho viesse à tona respirar de tempos em tempos."<=Talvez. Mas se não se pode especular como o designer deveria ter projetado, então não se deveria especular que talvez quisesse um golfinho que viesse à tona. Do contrário,
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Torno a dizer o que escrevi na mensagem ao Jornal da Ciência:
Os criacionistas são maus vizinhos. Como possuem um jardim todo feio, mal-cuidado, esburacado e carunchado; tentam invadir o gramado da ciência, muito mais bem cuidado, viçoso e em expansão, procurando arrancar as belas flores de seu lugar com as navalhas grosseiras da pseudociência.
Que eles cuidem de seu próprio quintal, antes de maldizer o da casa ao lado.
E já publiquei aqui no NAQ, reproduzo novamente:
Upideite(06/mai/2012): Resumo da ópera:
- O Design Inteligente não é uma religião, ela não diz que o designer é deus.
- Ah, que bom, porque, pelo projeto, o designer é um idiota.
- Blasfêmia!
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