sábado, 17 de dezembro de 2011
USP expulsa alunos com base em dispositivo inconstitucional
Segundo relata a Folha, seis alunos que participaram da ocupação de 2010 foram expulsos com base no inciso VIII do artigo 250 do Decreto 52.906/1972, que estabelecia o antigo regimento geral da USP. Diz o dispositivo:
"Artigo 250 - Constituem infração disciplinar do aluno, passíveis de sanção segundo a gravidade da falta cometida:
VIII - promover manifestação ou propaganda de caráter político-partidário, racial ou religioso, bem como incitar, promover ou apoiar ausências coletivas aos trabalhos escolares;"
WTF?????
Essa porcaria autoritária ainda vigora pois o novo regimento, de 1990, mantém em suas disposições transitórias (art. 4o) a validade das normas disciplinares pleistocênicas de 1972. *Vinte e um* anos depois ainda não aprovaram novas regras e, pior, aplicam na caruda uma norma que claramente afronta os termos da constituição de 1988.
Que se mantenham as normas disciplinares do regimento antigo ok, mas o inciso VIII do artigo 250 tem que ser imediatamente cancelado.
Nota: Pode ser que os alunos envolvidos mereçam alguma punição. Poderia até, eventualmente, ser caso de expulsão. Mas nunca, jamais, com base nos termos do dispositivo considerado.
Upideite (19/dez/2011): O reitor diz que a expulsão se deveu ao sumiço de documentos. Mesmo se for o caso o inciso VIII do artigo 250 deve ser prontamente anulado. Os alunos dizem que não houve sumiço de documentos e que estes foram entregues à universidade.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
A campanha verde de Marina: a resposta
Subject: Neutralização do carbono emitido na campanha presidencial
Date: Tue, 6 Dec 2011 20:07:34 -0200
Prezados Senhores,
From: falecom@minhamarina.xxx.xx
To: rmtakata@xxx
Subject: Re: Neutralização do carbono emitido na campanha presidencial
Caro Roberto,
Agradecemos o seu contato e a diligência em um assunto tão importante como este.
Marina e todos aqueles que, juntamente com ela, elaboraram as promessas de campanha, não esqueceram do projeto de neutralização de carbono da campanha. Pelo contrário. Existe uma pequena equipe de trabalho altamente especializada empenhada nesta tarefa. O projeto está em fase de finalização, para que comece a ser implementado no próximo ano. Não podemos adiantar detalhes, mas quando ele estiver pronto, gostaríamos de, inclusive, contar com a sua participação.
Cordialmente,
Equipe Marina
domingo, 4 de dezembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Senso ao Censo 2010 - 3
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
PM na USP 2011 (3): por que 400 policiais?
terça-feira, 8 de novembro de 2011
PM na USP 2011 (2): A criminalidade caiu 92%, e daí?
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
PM na USP 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Requentando o negacionismo 2
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
O que Natal e sexo têm a ver?
De que o brasileiro vai atrás na internet?
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Requentando o negacionismo
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Aborto: alguém quer mesmo discutir isso?
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Retiro espiritual
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Tenho culpa eu?
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Pagar pra comentar?
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Jogando pedra na Geni (Soninha)...
Gente, olhe o assassinato de reputação aí.
1) Especulação sobre a relação pessoal dela com José Serra é de uma torpeza que me envergonha.;
2) Se ela posa ou não nua é questão novamente estritamente pessoal - conservadorismo tacanho criticar alguém por conta disso;
3) A questão do blogue do Gravataí Merengue/Fernando Gouveia sobre o contrato do BNDES, embora eu o critique por ter usado um pseudônimo e não tê-lo assumido, a justiça considerou como estritamente dentro da lei; de resto é uma desavença pessoal entre ele e Nassif fruto de um grande mal entendido; de resto, é uma ação autônoma de GM/FG, quem tiver provas de que foi ação a mando de Soninha Francine (provas, não ilações) que as apresente;
4) Pode-se criticar as decisões políticas e/ou desempenho de Soninha Francine nos cargos que ocupou. Eu tenho minhas críticas, em particular a diversas ações durante a campanha presidencial (o tweet dela do "#sabotagem #medo #coincidência" atribuindo a manobra petista/eleitoral falhas no metrô de São Paulo foi de lascar);
5) Mantenhamos a serenindade e o nível na crítica a adversários políticos.
[]s,
Roberto Takata
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Cereser fala sobre Spunch
To: rmtakata@xxx
Subject: Resposta Cereser
Date: Mon, 5 Sep 2011 12:52:30 -0300
Prezado senhor Roberto Takata, boa tarde!
A Cereser entende e respeita a sua opinião a respeito do Spunch e por isso gostaríamos de esclarecer algumas informações sobre o produto, refrente ao descrito no seu e-mail.
Seguem abaixo os dados para o seu conhecimento:
* O Spunch é uma nova marca criada especialmente para o público infantil pela Cereser, para que não haja nenhuma associação do produto infantil com personagens Disney com as linhas de bebidas alcoólicas produzidas pela empresa. Por isso, o nome Cereser aparece discretamente no texto legal no rótulo.
Estamos à disposição para qualquer dúvida e fornecer mais informações sobre o produto.
Atenciosamente,
Cereser - Departamento de Marketing
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Disney ensinando a beber?
Dia do Orgulho Paulistano
“A expressão “orgulho” (“pride”), estreitamente associada à luta pela conquista da cidadania plena da chamada comunidade LGBT, representa o contraponto do sentimento de “vergonha”, que sempre pautou o tratamento opressivo dado à orientação e à identidade sexual diversa do padrão socialmente aceito. Afinal, tais comportamentos evocavam a noção de defeito, de modo que deveriam permanecer ocultos diante do vexame familiar e social que provocavam. A dignidade humana, como se sabe, é patrimônio que não está restrito a grupos específicos. No entanto, são justamente as minorias que mais se ressentem do exercício pleno de seus direitos, já que as sociedades tendem a ditar o seu ritmo à luz de uma maioria. Fixa-se, então, um padrão comum, e a ele se agrega o qualificativo da normalidade. A situação se agrava quando a minoria não é percebida como uma projeção natural da diversidade e da pluralidade humana, mas como um desvio a ser menosprezado, esquecido ou corrigido. É nesse momento que se abrem as portas para o exercício diário da intolerância e da violência. A destinação de datas relacionadas com as minorias é apenas uma das ferramentas disponíveis no vasto terreno da luta pela efetividade dos direitos humanos. Em realidade, elas possuem valor meramente simbólico, já que o objetivo é o de chamar a atenção do grupo social em favor de quem é, diariamente, esquecido no exercício de seus direitos. Busca-se promover a conscientização de que a dignidade humana não é monopólio restrito à maioria.Vem daí a consagração dos dias “da Mulher”, “da “Consciência Negra” e “do Índio”. Nessa perspectiva, a reserva de uma data especial para a celebração do orgulho dos heterossexuais se mostra desnecessária, uma vez que não há discriminação por tal condição. Não são associados à doença ou ao pecado, tampouco são alvo de perseguições no trabalho, nas escolas ou em outros ambientes sociais. A união heterossexual, por sua vez, é totalmente amparada pelo Estado e pelo Direito. Além disso, a iniciativa legislativa propicia uma leitura perigosa, capaz de desvirtuar a própria dinâmica dos direitos humanos. Com efeito, ao acentuar o vínculo já consolidado entre “orgulho” e o “padrão socialmente aceito”, a lei cria dificuldades para que se elimine o estigma da “vergonha” que persegue o movimento oposto.Afinal, vergonha não emerge do que se mostra normal, mas, sim, do que se qualifica como anormal. Em verdade, a energia criativa do legislador deveria ser canalizada em prol de políticas públicas eficientes para o processo de consolidação da respeitabilidade integral dos direitos humanos. A questão é especialmente urgente em uma cidade onde são recorrentes os atos de violência racial, étnica, religiosa, de gênero e de orientação sexual. Experiências frutíferas poderiam ser alcançadas nos bancos escolares públicos. Leis que se mostrassem preocupadas com a formação de crianças desprovidas de quaisquer preconceitos já seriam muito bem-vindas. Afinal, na base da educação dos direitos humanos repousa o valor-fonte da tolerância. É chegada a hora de aceitarmos tudo o que não se apresente como espelho."
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Até chatterbots trollam...
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Os sem religião estão crescendo no Brasil?
*Upideite(17/mar/2013): Estava errada a minha afirmação de que, no Brasil, havia mais agnósticos do que ateus. São 615,1 mil ateus contra apenas 124,4 mil agnósticos declarados.