Dom Cláudio Hummes foi direto ao ponto: "É um problema gravíssimo, intolerável. Não há lugar no ministério sacerdotal para pedófilos e eles têm que se retirar do ministério e enfrentar os tribunais comuns."
Sem subterfúgios, sem autovitimização. Como seria bom se todo o clero da ICAR assim agisse.
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
Vinde a mim as criancinhas...
Ok, ok, piada de mau gosto. Ainda mais pra assunto sério. Mas o discurso da ICAR não ajuda em nada, nem mesmo a ela mesma.
A cada declaração tenta se pôr como vítima de uma campanha difamatória. A cereja do bolo foi a ridícula comparação da cobranças à Igreja Católica pelos casos de pedofilia com o sentimento antissemitista - comparação essa feita por um pregador do Vaticano. Claro, tiveram que recuar nesse absurdo.
E vem um bispo colombiano que, registre-se o pedido de desculpas, diz que não se deve criticar apenas a ICAR porque somente 0,02% dos casos de pedofilia se referem a ela. Hããã, senhor Juan Vicente Córdoba, o total de padres católicos no mundo gira em torno de 400 mil. O mundo tem algo como 7 bilhões de pessoas. Então o corpo sacerdotal da ICAR corresponde a 0,006%. O total de casos de pedofilia, sendo proporcional à população de cada grupo, não poderia ultrapassar essa fração. A ICAR tem 3,4 vezes o total de casos médio na população.
Mas não é, nem de longe, essa a questão central. O problema é que a hierarquia da ICAR sistematicamente tem protegido seus sacerdotes que abusam sexualmente de crianças. Essa é a cobrança. Qualquer outra argumentação é tergiversação. Sim, é uma minoria do clero da ICAR que pratica tais abusos, aceite-se que seja em um nível similar à da população em geral. Não é, repita-se, essa a questão. O problema é o que a ICAR tem feito cada vez que descobre esses casos dentro de sua hierarquia.
A cada declaração tenta se pôr como vítima de uma campanha difamatória. A cereja do bolo foi a ridícula comparação da cobranças à Igreja Católica pelos casos de pedofilia com o sentimento antissemitista - comparação essa feita por um pregador do Vaticano. Claro, tiveram que recuar nesse absurdo.
E vem um bispo colombiano que, registre-se o pedido de desculpas, diz que não se deve criticar apenas a ICAR porque somente 0,02% dos casos de pedofilia se referem a ela. Hããã, senhor Juan Vicente Córdoba, o total de padres católicos no mundo gira em torno de 400 mil. O mundo tem algo como 7 bilhões de pessoas. Então o corpo sacerdotal da ICAR corresponde a 0,006%. O total de casos de pedofilia, sendo proporcional à população de cada grupo, não poderia ultrapassar essa fração. A ICAR tem 3,4 vezes o total de casos médio na população.
Mas não é, nem de longe, essa a questão central. O problema é que a hierarquia da ICAR sistematicamente tem protegido seus sacerdotes que abusam sexualmente de crianças. Essa é a cobrança. Qualquer outra argumentação é tergiversação. Sim, é uma minoria do clero da ICAR que pratica tais abusos, aceite-se que seja em um nível similar à da população em geral. Não é, repita-se, essa a questão. O problema é o que a ICAR tem feito cada vez que descobre esses casos dentro de sua hierarquia.
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