quinta-feira, 18 de junho de 2009
Vitamina C, cama e gol
No jogo de ontem, 17/jun/2009, no Pacaembu.
Placar: Corinthians 8 x 0 Placar. O jogo: Todo Poderoso 2 x 0 Internacional. Sim, o "gordo" marcou, gripado e tudo - arrancou, deu drible seco e tocou de esquerda no canto direito do Saci.
Obs: A Placar removeu de seu site todo o material referente ao episódio.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
PM na USP 2009 (3)
E a rosa despedaçada." - cantiga popular
Entrevista: Jéssica Monteiro, estudante de Pedagogia, FEUSP
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/wp-content/uploads/2009/06/jessica_monteiro_usp_211.mp3
Entrevista: Octaviano Helene, presidente da Adusp
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/wp-content/uploads/2009/06/1otaviano-adusp1.mp3
Entrevista: Magno de Carvalho, do Sintusp
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/wp-content/uploads/2009/06/magnocarvalho.mp3
PM na USP 2009 (2)
PM no Campus da USP - 2009
http://www.youtube.com/watch?v=deUf8An9Q1o
PM na USP 2009
http://www.youtube.com/watch?v=xwL-b6LUOb4
PM invade Campus da Cidade Universitária e agride estudantes
http://www.youtube.com/watch?v=YNAzxgGtGpA
Pms invadem a USP e jogam bombas em confronto com estudantes 2/2
http://www.youtube.com/watch?v=ml9YQvqh47U
Upideite (11/jun/2009): Fernando Gouveia/Gravatai Merengue, do blogue Imprensa Marrom, referenciou o vídeo abaixo e acrescentou um comentário de ironia: "Nas imagens abaixo, vemos estudantes munidos de flores e cantando músicas de paz junto a policiais."
Acho que ele não observou um dos estudantes segurando uma flor.
É o mesmo que mantém a turba a uma distância dos PMs.
PM na USP
09.06.09, USP: sem palavras
http://myriamks.blogspot.com/2009/06/090609-usp-sem-palavras.html
Debelado foco guerrilheiro na USP
http://hariprado.wordpress.com/2009/06/09/debelado-foco-guerrilheiro-na-usp/
(como pode ter um ou outro desavisado, o texto é irônico)
Relato do Prof. Pablo Ortellado, da USP
http://www.idelberavelar.com/archives/2009/06/relato_do_prof_pablo_ortellado_da_usp.php
Atualização com depoimento do leitor Thiago
http://www.idelberavelar.com/archives/2009/06/urgente_policia_de_jose_serra_espancando_e_bombardeando_estudantes_na_usp.php
Das coisas que não vi (Pra não dizer que não falei das flores.)
Eu sabia que haveria manifestação - e com a PM no câmpus as chances de dar zica eram enormes -, mas, ali, do meio para o fundo da Cidade Universitária mal dava para saber o que acontecia. No máximo, ouvir o zumzum dos helicópteros sobrevoando toda a universidade. Termina o "expediente", entra no sítio da Folha e vê que há coisa de quinze minutos começava a pancadaria em cima dos manifestantes.
Há coisas com que não concordo na pauta da reivindicação da greve. A principal é a oposição à Univesp e à educação a distância de modo geral. Aqui remeto ao texto de Dimenstein na Folha. A outra, e confesso que não estou inteirado muito bem, apenas na base do ouvir falar, é a reintegração de um funcionário (diretor do sindicato) demitido por agredir um professor. Se houve mesmo agressão física, é rua mesmo.
Mas falando em agressão... A reitoria e a PM dizem que começou com os grevistas, que teriam jogado pedra na PM. Se assim foi, é um ato lamentável e deve ser punido. Mas a versão dos grevistas foi que as ações de violência começaram com a PM. Aí... a coisa pega.
Até a PM estar ali, para cumprir mandado de reintegração, ao contrário da opinião de muitos da USP, acho que faz parte. Pode não ser desejável, mas é um instrumento dentro da legalidade e é, sim, do jogo democrático. E digamos que os manifestantes tenham mesmo começado jogando pedras, a PM reprimir *esse* ato também faz parte do jogo. Mas ao que tudo indica - ainda falo de orelhada - a ação da PM foi muito além de reprimir umas pedras atiradas.
Não foram - pelo menos isso - balas de chumbo, mas atiraram balas de borracha e todo o arsenal de dispersão de aglomeração. Não irei reproduzir aqui as fotos lamentáveis da violência policial.
Outra coisa chata foi ouvir de alguns alunos de EaD da UFSCar que o pessoal merecia mesmo apanhar.
Tenho um amigo PM, tenho amigos na USP, tenho amigos da educação à distância. Fico um tanto quanto desesperado quando ouço uma parte ou outra com um discurso que desumaniza o outro. Como resgatar não apenas a racionalidade, mas a noção da decência humana - do valor da vida humana - nesses momentos de tensão? Será que tem que morrer alguém para enxergarmos as loucuras do discurso do ódio? É a "eloquência do ódio", nas palavras de Manuel Bulcão?
Fico com a imagem de Léo Pinheiro da Futura Press. É manjada (como a citação da música de Vandré). Mas encerra algo do espírito que deveríamos cultivar.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Hey, Donald!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
É uma cilada, Bino
Segundo Paulo Castilho, policiais que faziam escolta eram ‘suficientes’. Promotor vai recomendar a partir de agora jogos com torcida única."
Agora, a outra versão dos fatos:
O papel de cada um
"O que aconteceu foi que a Rocam parou o ônibus dos torcedores do Corinthians para uma revista. E parou quatro carros de corinthianos que estavam junto. O ônibus dos torcedores corinthianos não tinha nenhuma escolta policial porque, segundo a promotoria, eles não são torcedores organizados com CNPJ. Mas são. Torcedores dos Gaviões da Fiel que se reúnem longe da sede. Só que em um Estado de Direito, onde existe uma constituição que alega que é dever desse Estado zelar pela segurança de seus cidadãos, qualquer pessoa física deveria ter garantida a sua integridade física. Não precisaria pertencer a nenhuma associação, agremiação, clube, empresa, fundação, OSCIP, ONG para conseguir chegar viva ao estádio de futebol. A qualquer lugar.
Com a proteção policial negada e sob ameaça de bater e apanhar, provavelmente a mesma que o promotor havia recebido na manhã de quarta, esse grupo de corinthianos resolveu fazer a própria segurança. Gentileza gera gentileza, estupidez gera estupidez.
Ao ver a Rocam parada em frente ao Clube Esperia, dando uma batida policial no grupo de corinthianos, outros 20 policiais da Rocam que trabalhavam na escolta da torcida do Vasco e que não foram avisados que por aquele caminho fatalmente as torcidas se encontrariam, resolveram parar os ônibus do Vasco a fim de evitar esse confronto. Mas pararam muito perto. Aos poucos, eles foram descendo, 800 deles.
Incontroláveis como toda massa enfurecida por uma rivalidade bestial, porém histórica, os vascaínos partiram para cima dos corinthianos. Carregando barras de ferro, armas, paus, rojões e outros objetos que serviram de arma e que não foram tomados pelos policiais da escolta em uma revista que não aconteceu. E massacraram os corinthianos. E mataram um deles atirando o corpo em uma praça que foi palco da comemoração do Campeonato Paulista de 2009, no mesmo dia que o William pegou fogo."
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Lula marinada
Eu poderia ter ido dormir sem essa do molusco-mór.
Paz Celestial - 20 anos
Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste
Quem não deixara nunca de querer-te!
Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te,
Tão asinha esta vida desprezaste!
Como já pera sempre te apartaste
De tão longe estava de perder-te?
Puderam estas ondas defender-te
Que não visses quem tanto magoaste?
Nem falar-te somente a dura Morte
Me deixou, que tão cedo o negro manto
em teus olhos, deitado consentiste!
Oh! Mar! oh Céu! oh minha escura sorte!
Que pena sentirei que valha tanto,
Que inda tenha por pouco viver tanto?
Luís de Camões (1524-1580)