Oquei, não tem nada de repentino na história - o massacre de civis sudaneses (em especial na região de Darfur) se arrasta há anos. Também admito um puxão de orelhas de quem achar o trocadilho do título deste post uma piada de mau gosto.
Mas eis que finalmente algo na comunidade internacional aconteceu: o Tribunal Penal Internacional requisitou a prisão do presidente do Sudão, Omar Hassan-Bashir, pelo envolvimento em genocídio. Como resposta, Hassan-Bashir expulsou ou revogou a autorização do funcionamento de 13 ONGs humanitárias no país. O que pode significar que entre 1 milhão a 2 milhões de pessoas podem ficar sem acesso à água, comida ou assistência médica. Ou seja, mais tragédia humanitária à vista.
O governo brasileiro tem sido conivente com as autoridades sudanesas. Votando na ONU contra aplicação de sanções ao país por violação de direitos humanos.
Talvez seja ora então de pressionar o governo federal que, via Itamaraty, consiga negociar com o ditador-presidente a volta das ONGs humanitárias ao país africano. Já sabem o caminho: pr@planalto.gov.br e celso.amorim@mre.gov.br.
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