Impossível dialogar de boa com algumas feministas. Sempre com pedras nas mãos.
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"Meu conto erótico tem misandria, sexo lésbico e acaba com a frase 'montanha fedorenta de lixo'. Quem quer ler?"
"Quedê?"
"Aqui."
"Qual a importância do foreplay em sexo lésbico?"
"?"
"É que em seu conto praticamente não tem foreplay antes dos finalmente. Aí fiquei na dúvida se é só um recurso literário ou se tem uma questão antropológico-sexual descrita aí."
"O que você considera 'foreplay'? Como você define 'finalmentes'?"
"Finalmentes são o ato sexual propriamente dito - o que em juridiquês se define como atos libidinosos."
"O que é 'ato sexual propriamente dito'?"
"O que em juridiquês é 'ato libidinoso'. Contato físico de caráter sexual com as regiões pudendas - incluindo a boca."
"Meu deus, homem tentando entender como funciona sexo entre duas mulheres é realmente patético."
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E a coisa piora. Uma hora, a menina (nominalmente adulta) me solta: "porque pra homem 'sexo propriamente dito' é penetração." Sendo que no conto da moça tem handjob, cunilingus, beijos, além da penetração por vibrador - ou seja, tudo isso, na minha pergunta, está incluído no "sexo propriamente dito".
Enquanto parte das feministas mantiverem essa imagem estereotipada dos homens vai ser complicado pedir compreensão por parte de nós, homens. Ainda mais se o diálogo se torna impossível pela agressividade verbal gratuita.
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2 comentários:
O que me afastou do movimento nem foi o radicalismo das extremistas, e sim a omissão das moderadas.
Salve,
André. É, tem isso também. De um lado é compreensível - acham que se criticarem as exaltadas enfraquecem o movimento e dão razão aos machistas. Porém, acabam minando a disposição geral dos não-feministas ou simpatizantes para conversarem na boa.
Valeu pela visita e comentário.
[]s,
Roberto Takata
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