Segundo o jornal, a neutralização será feita (quatro anos depois...) pela financiadora da campanha (de então e de agora), herdeira do Itaú, Neca Setúbal. Ok, a terceirização em si nem seria tão problemática... ok, será problemátca: será que os custos do plantio entrarão como doação de campanha? serão comunicados ao TSE na contabilidade? de qual campanha, na de 2010 ou na de 2014? Mas não o maior problema.
Neca Setúbal afirma que o plantio das árvores seria feito de qualquer maneira. Isso quer dizer que, se for isso mesmo: que árvores que seriam plantadas de qualquer modo serão consideradas pagas de uma promessa de campanha - então teremos uma tentativa tacanha de enganar o eleitor.
Por mais críticas que eu tenha à Marina Silva, em particular seu posicionamento a respeito do casamento homoafetivo, uma coisa que eu jamais poderia imaginar é que ela recorreria a um truque desleal desses. Não concebo que ela
Do contrário, seria mais correto simplesmente admitir que se falhou em cumprir uma promessa: a contabilidade não é uma tarefa trivial, nem os custos da neutralização de carbono emitido em uma campanha presidencial (haja emissões por jatinhos e aviões de carreira!).
Via Fabiana Sousa, tw.
2 comentários:
Para mim esse negócio de sustentabilidade soa igualzinho o discurso de caça aos marajás. É só para sair na mídia e ganhar eleição.
Não sei. A Marina Silva me parece bem intencionada. Mas essa história de fazer a neutralização com árvores que seriam plantadas de qq maneira, se verdadeira, seria uma grande decepção.
[]s,
Roberto Takata
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